A popularidade de certos alimentos também confere a eles o posto de polêmicos. Mas existe uma receita ideal de alimentação?
SÃO PAULO - Alimentos como a carne vermelha, o leite e o café são, freqüentemente, escolhidos como tema de pesquisas científicas. Consumidos em grande quantidade, eles são uma espécie de celebridade das geladeiras e prateleiras. E, como qualquer famoso, viram alvos de críticas e elogios.
As pesquisas científicas parecem ter a intenção de confundir a cabeça das pessoas, já lotada de informações conflitantes. A mesma revista especializada que divulgou os benefícios do café há meses pode publicar uma bomba do tipo “café aumenta os riscos do câncer de mama”. Uma xícara de expresso que parecia inofensiva pode ser encarada como um veneno pelo leitor mais sensível.
Nutricionistas e médicos nutrólogos não gostam de classificar alimentos como vilões ou mocinhos, mas concordam que algumas opções são mais saudáveis do que as outras. O cardiologista Daniel Magnoni, chefe do setor de nutrologia do Hospital do Coração (HCor), indica o azeite de oliva extravirgem no lugar das outras gorduras. Nutrólogo do GANEP Nutrição Humana, Andrea Bottoni não condena a carne vermelha, mas diz que as proteínas do peixe são mais nobres. A nutricionista Priscila Barsanti de Paula, do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) diz que o açúcar branco não contém vitaminas, e o melhor é substitui-lo pelo mascavo.
Existem alimentos ruins para certos tipos de pessoas. O leite de vaca, por exemplo, pode ser fundamental para os ossos e os dentes, mas é um veneno para 40% da população brasileira, intolerante à lactose, segundo Priscila. “Neste caso, uma boa opção é a formulação à base de soja, que não contém a substância”, diz ela. O mesmo vinho tinto (o branco não vale) que previne o organismo contra certos tipos de doenças pode também levar a pessoa ao alcoolismo.
Também é preciso analisar os alimentos em um conjunto. “Ninguém come só café ou só carne vermelha”, diz Bottoni. Aquela história de quanto mais colorido o prato, melhor a alimentação, parece fazer muito sentido. Desde que os hábitos alimentares sejam saudáveis, a alimentação não precisa ser uma novela, com mocinhos e bandidos.
SÃO PAULO - Alimentos como a carne vermelha, o leite e o café são, freqüentemente, escolhidos como tema de pesquisas científicas. Consumidos em grande quantidade, eles são uma espécie de celebridade das geladeiras e prateleiras. E, como qualquer famoso, viram alvos de críticas e elogios.
As pesquisas científicas parecem ter a intenção de confundir a cabeça das pessoas, já lotada de informações conflitantes. A mesma revista especializada que divulgou os benefícios do café há meses pode publicar uma bomba do tipo “café aumenta os riscos do câncer de mama”. Uma xícara de expresso que parecia inofensiva pode ser encarada como um veneno pelo leitor mais sensível.
Nutricionistas e médicos nutrólogos não gostam de classificar alimentos como vilões ou mocinhos, mas concordam que algumas opções são mais saudáveis do que as outras. O cardiologista Daniel Magnoni, chefe do setor de nutrologia do Hospital do Coração (HCor), indica o azeite de oliva extravirgem no lugar das outras gorduras. Nutrólogo do GANEP Nutrição Humana, Andrea Bottoni não condena a carne vermelha, mas diz que as proteínas do peixe são mais nobres. A nutricionista Priscila Barsanti de Paula, do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) diz que o açúcar branco não contém vitaminas, e o melhor é substitui-lo pelo mascavo.
Existem alimentos ruins para certos tipos de pessoas. O leite de vaca, por exemplo, pode ser fundamental para os ossos e os dentes, mas é um veneno para 40% da população brasileira, intolerante à lactose, segundo Priscila. “Neste caso, uma boa opção é a formulação à base de soja, que não contém a substância”, diz ela. O mesmo vinho tinto (o branco não vale) que previne o organismo contra certos tipos de doenças pode também levar a pessoa ao alcoolismo.
Também é preciso analisar os alimentos em um conjunto. “Ninguém come só café ou só carne vermelha”, diz Bottoni. Aquela história de quanto mais colorido o prato, melhor a alimentação, parece fazer muito sentido. Desde que os hábitos alimentares sejam saudáveis, a alimentação não precisa ser uma novela, com mocinhos e bandidos.
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