Napoleão disse: "Na vitória, você merece champanhe; na derrota, você precisa dele".
No começo do século XIX, os ingleses gastaram muito de seu tempo com as guerras napoleônicas, operando de Portugal. Por causa dessas guerras, os ingleses se viram incapazes de manter um suprimento regular de vinho francês e, por isto, se voltaram para Portugal. O vinho do Porto se tornou o preferido na Inglaterra nesta época.O champanhe também ganhou preferência na Europa do século XIX. A francesa Nicole-Barbe Clicquot-Ponsardin dinamizou a indústria do champanhe e fez dele o vinho celebridade do mundo. Ela descobriu maneiras mais fáceis de remover o sedimento do champanhe e substituiu esre sedimento por açúcar, vinho e brandy. Ela também organizou a produção de champanhe de modo que ele pudesse ser feito em uma linha de montagem, tornando essa bebida realmente "moderna".No século 20, os vinhos do Novo Mundo começaram a desafiar os do Velho Mundo. Na América, Thomas Jefferson estava convencido de que a falta de vinhos finos em seu país estava levando os americanos a beber muito mais licores pesados. Esta idéia se propagou após sua morte e influenciou a maneira como os americanos viam o vinho no futuro. Ohio foi a primeira região americana a cultivar uvas com sucesso. Sua glória foi curta e em pouco tempo a Califórnia tomou o seu lugar. Em 1889, vinhos deste estado ganharam 20 das 34 medalhas em uma competição internacional em Paris.Na Austrália, um imigrante chamado James Busby iniciou a indústria do vinho no Vale dos Caçadores. Embora seus vinhos fossem de boa qualidade, não havia mercado para eles, que só vieram a ter aceitação internacional muitos anos depois.Embora o século XIX tenha sido considerado a Era de Ouro dos vinhos de Bordeaux e de Bourgogne, ficou marcado por uma tragédia para essas regiões. Por volta de 1863, muitos vinhos franceses começaram a sofrer de misteriosa doença, que se descobriu ser resultante da Phylloxera (em grego, folha seca). Tratava-se de uma praga originária da América, um gênero de insetos muito pequenos e danosos às plantas. Descobriu-se, porém, que na América essa praga não atacava as raízes das videiras; então, os produtores usaram raízes americanas para enxertar suas videiras, reduzindo em parte a destruição. Mesmo assim, por causa da Phylloxera, muitas das vinhas francesas tiveram que ser replantadas ao final do século XIX.
fonte: o vinho e seus prazeres.
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